O sogro do meu irmão de nome Francisco de Paula Sousa (78.3), Cirurgião Dentista, eu suponho, era poeta.
Tomei conhecimento pelo que, minha sobrinha, de nome Maria Lucia de Sousa Elia (78.32), mostrou-me:- um rascunho.
Era a homenagem que seu pai tinha recebido por ocasião de seu ingresso, como oficial de nosso Exército Brasileiro, no quadro de Dentista do Forte de Copacabana, aqui no Rio.
Ali mesmo, mais tarde, meu irmão Francisco (78.3) serviu como Coronel Dentista da Força Expedicionária Brasileira e recebeu medalha e elogios. Ele não aceitou, para ser promovido, o convite para assumir o cargo de Diretor do Hospital do Exército, em Salvador, no Estado da Bahia.
A poesia em referência foi denominada “Até que enfim”, entendo, e devo, agora, gravá-la em caixa alta, também como uma homenagem:-
“ATÉ QUE ENFIM”
ELE É DENTISTA DO “FORTE”
CAVOU A VALER A PATENTE
ACHAVA QUE TINHA BOM PORTE
PARA UM SEGUNDO TENENTE
UM DIA ENFIM, BEM CONTENTE
LEU A SUA NOMEAÇÃO
GRITOU SOU SEGUNDO TENENTE
AQUI ESTÁ A PUBLICAÇÃO
PASSOU A NOITE AGITADO
SÓ PENSAVA NO FARDAMENTO
JÁ SE SENTIA FARDADO
ATÉ COM EQUIPAMENTO
MANDOU O FARDAMENTO FAZER
CULOTE, FARDA. AS PLATINAS
TALABAR, BONÉ, SEM ESQUECER
DAS ESPORAS E DAS BOTINAS
BEM CEDO NO OUTRO DIA
A CONTINÊNCIA, ESTUDOU
BATENDO OS PÉS ELE DIZIA
ENTÃO? AGORA TENENTE SOU!
AFINAL, PRONTO TUDO FICOU
ELE VIU, GOSTOU DO FARDÃO
INDUMENTÁRIA ENFIOU
E, VESTIU-SE DE “AVIÃO”
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