A origem de meu nome foi relatada pelo meu padrinho, senhor Elpenor Leivas (gordo de mais de 100 quilos), e que mandava anunciar, pelo rádio, por ser o dono da Chapelaria Leivas (loja que vendia chapéus) na Rádio Clube do Brasil:- “Leivas ou não leivas o chapéu do Leivas ?”. E, lembro-me muito bem, como presente do décimo aniversário, ele me deu um “chapéu de palha” (a grande novidade na época).
O médico que fez o parto de sua mãe (uma gaúcha que estava no Uruguai, mas que era nacionalista e brasileira), era castelhano. O filho (meu padrinho) nascera na fronteira do Brasil. O médico e o meu padrinho tornaram-se grandes amigos. O médico sugeriu o nome de batismo “El pe”n”or (com ñ tilhado ). Era o penhor de uma grande amizade. Ou, então, ele conhecia bem a História, pois Elpenor, como está registrado, é um dos nomes dos reis de Eubéia (a maior ilha grega) e um dos heróis de Troia.
Mais um esclarecimento, recorrendo a Mitologia (página 58) :- “Elpenor, um dos companheiros de Ulisses, metamoforseado em porco, por Circe, readquiriu, depois a forma humana. Dormia no terraço do palácio da feiticeira, quando Ulisses reuniu sua tripulação para partir. Ao ser chamado, apressou-se em atender. Sonolento, porém, ele caiu do terraço e morreu. Mais tarde, Ulisses encontrou, nos infernos, a alma de Elpenor, e esta pediu ao herói que lhe realizasse as habituais cerimônias fúnebres. Ulisses atendeu, tão logo voltou da região infernal.
Eis a razão, de que algumas vezes, eu ter recebido o título de -“só ele resolve” ; sempre com os acréscimos “mesmo, agora, e certo”.
A influência do nome é grande. Todavia, procurei ser o mais democrático possível, e sempre, dando provas daquilo que transcrevo.
Não sei se o momento é próprio, mas um fato que sempre eu me orgulho em contar. É o que aconteceu em Sessão Solene, quando recebi um emblema (de ouro), com o dístico “Dedicação ao Trabalho”, por ter sido o meu nome indicado como merecedor do mesmo. O Secretário Geral da Associação dos Funcionários do IAPETC contou com aminha presença em 21.05.1959. Não foi por ter sido de ouro, nem tão pouco por estar gravado alí o meu nome, é que para mim, aquela pequenina peça traduzia o que, de verdade, foi a minha dedicação ao trabalho, dedicação constatada em todo o tempo, e reconhecida por todos da Associação e dos demais funcionários, tão bem representada pelas palmas que recebi, na hora da entrega do emblema.
Agora, um espaço que pode traduzir, ou melhor , o que traduz, de fato, os meus sinceros agradecimentos, a quem, fez com que esta “A fantástica Estória dos Sousas” fosse possível, ser mais estética, mais bem , vista, em tudo.
O primeiro destaque foi a belíssima apresentação da” Capa. ”Ela foi gentilmente elaborada e oferecida ,de surpresa, pelo mesmo .Eu, confesso; fui surpreendido. Ela é histórica, e uma maravilha.
O segundo destaque foi o enquadramento do” Esquema Geral Genealógico”. Só foi possível pelo seu auxílio direto. Ele é um “expert”, é perfeito, em computação. Eu não consegui. E não conseguiria nunca. O serviço é grau dez.
O terceiro destaque, a apresentação, com a melhoria visual de todo o texto e disposição do mesmo. E, tudo o mais. O mais agradável possível.
Estamos muito contentes. Nesse final do mês de agosto recebemos, de quem nos chama gentilmente e de avô, dois presentes: o primeiro o convite pela mais uma sua formatura e o segundo um emocionante DVD (O Discurso do Rei). O seu nome é Marcio C. Bittencourt.
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